sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Brasil só tem 53% da Caatinga original


O Ministério do Meio Ambiente alertou para que o desmatamento do bioma Caatinga já reduziu sua vegetação nativa para apenas 53,6% do original.
A Caatinga é um dos seis biomas brasileiros e abrange todos os estados nordestinos mais Minas Gerais. É o único dos seis que só tem ocorrência no país.
A produção de lenha e carvão para pequenas indústrias locais são a principal razão do desmatamento, de acordo com autoridades do Ministério.
Somente agora o governo federal resolveu formar um plano interministerial de controle do desmatamento deste bioma. Assim como o Cerrado e a Amazônia, a Caatinga está em risco de pré-extinção.
A Mata Atlântica, outro dos seis biomas brasileiros, já foi reduzida a menos de 7% da vegetação original. (pulsar/http://www.adital.org.br/)

domingo, 27 de novembro de 2011

Golinho, Coleira (Sporophila albogularis)



foto

Características: O macho possui a cabeça enegrecida e o restante das partes superiores cinza, a garganta branca, cuja tonalidade estende-se para cima, formando um colar incompleto na nuca; a fêmea é marrom-ac inzentada nas partes superiores e amarela-esbranquiçada nas inferiores. Mede 10,5 cm.

Na região é uma das poucas aves que dependem da existência de água, por isso são encontradas quase que exclusivamente junto às fontes de água, sejam estas naturais ou as construídas pelo homem.
Nidificação: Aninha-se geralmente em arbustos a pouca altura. O ninho é uma tigelinha funda, trabalhada com certa arte, embora de parede transparente. Nele são postos 3 ovos, com cerca de 17 x 13 mm, branco-esverdeados inteiramente cobertos por manchas alongadas e pontos pardo-amarelados.
Alimentação: É ave granívora, apreciando muito sementes de capim.
Situação Populacional local : São muito comuns, porem, só nos locais em que existem fontes de água.
É a vitima preferida de todos os que caçam aves para cativeiro.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Escorpião amarelo (Tityus serrulatus) com filhotes



Os escorpiões são aracnídeos, muitas pessoas os chamam de insetos, mas basta observar que este animal tem 4 (quatro) pares de patas ao invés de 3 (três) como os insetos. A origem destes animais remonta a mais de 400 milhões de anos, sobrevivendo a todos os grandes cataclismos que destruíram milhares de espécies vivas. Portanto o escorpião foi um observador privilegiado tanto do fim dos dinossauros assim como do surgimento do homem na face da Terra. 
Ao contrário do que as pessoas acreditam, o escorpião não se suicida quando preso entre o fogo, o que realmente acontece é que ele se desidrata e na agonia da morte dá a imprensão que se ferroa. Escorpiões vivem em média 5 (cinco) anos, atingindo a maturidade sexual por volta de 1 ano e meio. 
Na espécie Tityus Serrulatus existem apenas fêmeas, a reprodução se dá por PARTENOGÊNESE. Nas outras duas espécies que vivem em nossa cidade existem machos e fêmeas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Wiedomys pyrrhorhinus - Fazenda Lages - Juazeiro-BA. Utilizando ninho de pica-pau (Colaptes melanochloros) como abrigo.






As espécies de Wiedomys são arborícolas e



terrestres. Habitam matas semi-decíduas da Caatinga e
do Cerrado. Constroem ninhos com folhas, paina, cerdas ou capim
em árvores ou arbustos. 
No caso deste exemplar, encontrava-se utilizando um ninho de pica-pau-verde-barrado (Colaptes melanochloros) como abrigo.
Uma fêmea prenha támbem foi
observada em um ninho abandonado em um cansanção,
planta protegida por espinhos cobertos por compostos
irritantes para o homem, e possivelmente para outros
animais (STREILEN, 1982c). Podem também utilizar
como ninhos buracos em árvores, touceiras de
macambira, cercas de pedra, cupinzeiros ocupados por
periquitos e ninhos de pássaros abandonados; em um
cupinzeiro foram observados oito adultos e 13 filhotes
de idade variada, sugerindo nidificação em forma social
(MOOJEN, 1943). O tamanho da ninhada varia de um
a seis filhotes, geralmente cinco, e fêmeas lactantes
podem adotar outros filhotes, inclusive de outros gêneros
como de Calomys e Bolomys.
Fonte: "Mamiferos do Brasil", livro editado por Nelio R. dos Reis Adriano L. Peracchi Wagner A. Pedro Isaac P. de Lima.

domingo, 11 de setembro de 2011

Riqueza oculta no sertão (parte V)

Da Caatinga para o Chaco

Entre os mamíferos. O número total de espécies que vivem na Caatinga saltou de 80 para 143 e o de endêmicas, de três para pelo menos 20, como resultado dos levantamentos coordenados por João Oliveira, da UFRJ. Sabia-se que só na Caatinga vive o mocó ( Kerodon rupestris ), um ratão de até 40 centímetros; o rato-bico-de-lacre ( Wiedomys pyrrhorhinos ), de 10 a 13 centímetros, sem contar a longa cauda, que serve de apoio na hora de escalar as árvores; e o tatu-bola ( Tolypeutes tricinctus ), o menor tatu brasileiro, de 22 a 27 centímetros, que enrola o corpo e fica parecido com uma bola quando se sente ameaçado. A lista dos endêmicos agora inclui o morcego insetívoro Micronycteris sanborni, o marsupial Thylamys karimii, de dorso cinza claro e ventre creme, e um macaco sauá ( Callicebus barbarabrownae ), descrito com base em material coletado no início do século passado e encontrado recentemente no interior da Bahia. Mesmo assim, segundo Oliveira, o endemismo de mamíferos da Caatinga ainda é pelo menos três vezes menor que o da Mata Atlântica ou da Amazônia, em vista da própria extensão de cada ecossistema.
"A Caatinga é o ecossistema menos protegido do Brasil, já que as unidades de conservação de proteção integral cobrem menos de 2% de seu território", diz Tabarelli, que defende a criação de novas unidades de conservação. O estudo das botânicas Isabel Cristina Machado e Ariadna Valentina Lopes, da UFPE, acentua a necessidade de preservação, ao revelar uma riqueza inesperada de processos especializados de polinização: das 147 espécies de ervas, árvores e arbustos estudados, 30% são polinizadas apenas por abelhas, 15% por beija-flores e 13% por morcegos.
"Essas descobertas ajudam a desfazer o mito de que a Caatinga é pobre em espécies e fenômenos exclusivos", comenta a pesquisadora. Foi por terra também, por falta de evidências, a antiga idéia de que a vegetação nativa do semi-árido brasileiro seria um prolongamento do Chaco argentino. Agora se suspeita do inverso: algumas espécies de plantas, a exemplo do quebracho ( Aspidosperma quebracho ), uma árvore de até 30 metros, podem ter feito a rota oposta. Foi uma lenta migração, realizada ao longo de milhares de anos, à medida que o clima mudava e água da chuva, o vento e as formigas, com a discrição habitual, conduziam suas sementes de um canto a outro. 
     Fonte: Revista Fapesp nº 93 - Novembro de 2003

sábado, 10 de setembro de 2011

Riqueza oculta no sertão (parte IV)

Contrastes

A Caatinga não é uma só: existem ao menos seis tipos de composições vegetais distintas - das mais abertas e baixas, com árvores de 1 metro de altura, até a fechada, com árvores de 20 metros -, descritas pelo botânico argentino Darién Prado, da Universidade Nacional do Rosário. Por esse mosaico de paisagens se misturam 932 espécies de plantas, das quais um terço só existe por lá - são endêmicas.
Sobre a terra seca e vermelha, encoberta por um céu sempre azul, predomina o tom branco-acinzentado dos troncos das árvores e arbustos desfolhados, típicos do período da seca - as folhas tornam a crescer com as primeiras chuvas. Nos anos de seca severa, a quantidade de chuva pode diminuir em até 95%, segundo o meteorologista José Oribe Rocha Aragão, da UFPE.A vegetação começa a mudar ao pé das serras do Ceará, da Paraíba e de Pernambuco. Lá no alto, acima de 600 metros de altitude, parece outro mundo: verdadeiras ilhas de floresta verde, densa e úmida, com árvores de até 30 metros de altura. Estamos agora nos brejos de altitude, que cobrem, por exemplo, a serra de Maranguape, próximo a Fortaleza, a 30 quilômetros do Atlântico, ou o planalto de Ibiapaba, já na divisa com o Piauí.
Durante a seca, os brejos nutrem outro de grupo de animais que exibem uma diversidade surpreendente: as aves. Vivem na Caatinga 510 espécies, quase um terço do total encontrado no país e quase o dobro do levantamento feito em 1965 pelo ornitólogo alemão Helmut Sick. "Os brejos asseguram a continuidade de processos ecológicos regionais, como as migrações", diz Cardoso da Silva. "Algumas espécies que durante a estação chuvosa vivem na Caatinga retornam para essas áreas úmidas durante os longos períodos de estiagem." A ararinha-azul ( Cyanopsitta spixii ), por exemplo, costumava deixar a região de Curaçá, na Bahia, e voar quilômetros até os brejos para se alimentar quando já não frutificavam o pinhão ( Jatropha mollissima ), a faveleira ou a baraúna ( Schinopsis brasiliensis ). Hoje, as ararinhas-azuis vivem apenas em zoológicos e criadouros - há apenas 60 exemplares pelo mundo - e a espécie é considerada extinta na natureza: o último exemplar de vida livre foi visto em outubro de 2000.
Pela importância ecológica, os brejos de altitude estão entre 82 áreas prioritárias para a conservação da Caatinga, assim como as dunas do São Francisco, outro espaço igualmente rico em espécies exclusivas, entre as cidades de Barra e Sobradinho, na Bahia. As dunas de até 60 metros que se erguem às margens do rio São Francisco, o Velho Chico, o maior rio perene da região, concentram cerca de um terço das espécies do semi-árido, entre elas 16 espécies de lagartos, oito de serpentes, quatro de anfisbenas e uma de anfíbio, exemplos de animais exclusivos dali. Anfisbenas são répteis aparentados das serpentes, sem olhos nem escamas visíveis, também chamados de cobras-de-duas-cabeças ou cobras-cegas. Em uma excursão recente, o especialista em répteis Miguel Trefaut Rodrigues, da Universidade de São Paulo (USP), encontrou outra espécie nova das dunas, a Amphisbaena arda , assim chamada por causa do corpo esbranquiçado com manchas pretas. "De todos os lagartos e anfisbenas da Caatinga, 37% são endêmicos das dunas, um pequeno território que não ultrapassa 7 mil quilômetros quadrados, ou 0,8% da área do sertão nordestino", diz Rodrigues.
Não é apenas o alto endemismo que surpreende nas dunas do São Francisco. As margens opostas do rio abrigam lagartos, serpentes e anfisbenas muito semelhantes na aparência, mas de espécies e constituição genética distintas: são as espécies-irmãs, como os lagartos Tropidurus amathites eTropidurus divaricatus . Ambos têm até 30 centímetros de comprimento e o corpo marrom com manchas pretas e amarelas, mas de padrões distintos. Segundo Rodrigues, foi o próprio São Francisco que induziu o surgimento dessas espécies, a partir de um mesmo ancestral. De acordo com a hipótese admitida inicialmente, o rio corria para um lago do interior do Nordeste, não para o mar, até o fim do último período glacial, há 12 mil anos.
Nas margens desse lago viviam populações de animais adaptados aos solos arenosos. "Quando o rio rompeu essas margens, isolou em lados opostos populações de uma mesma espécie, que viviam em hábitats similares", diz o biólogo da USP. Como conseqüência, essas espécies evoluíram em ambientes separados e originaram espécies hoje encontradas apenas na margem direita ou esquerda do rio (vejaPesquisa FAPESP nº 57). O modelo permanece o mesmo, mas os lagartos até então chamados de Tropidurus passaram a ser reconhecidos como um novo gênero ( Eurolophosaurus ) e análises de DNA sugerem que sua origem deve ter sido mais antiga, entre 1 e 3 milhões de anos, e não tão recente como se supunha.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Riqueza oculta no sertão (parte III)

Formigas e árvores
 
Coordenado pelos ecólogos Inara Leal e Marcelo Tabarelli, ambos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e pelo ornitólogo José Maria Cardoso da Silva, professor licenciado da UFPE e vice-presidente da Conservation International (CI) do Brasil, o Ecologia e Conservação da Caatinga contou com apoio financeiro do Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (Cepan), da própria CI, da The Nature Conservancy do Brasil e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Um dos artigos originais, assinado por Inara, trata da dispersão de sementes pelas formigas na Caatinga. Desse processo que permite às sementes germinarem longe da planta-mãe, evitando a competição por nutrientes, participam pelo menos 18 espécies de formigas e se beneficiam 28 espécies de plantas, entre elas 11 da família das euforbiáceas, a mesma da faveleira ( Cnidosculus phyllacanthus ), uma árvore cujo fruto, ao amadurecer, abre-se com um estalo e lança as sementes para longe.

Inara descobriu que as formigas preferem as sementes com um corpo gorduroso, o elaiossomo, que lhes serve de alimento, ao mesmo tempo que facilita o transporte das sementes, algumas carregadas por até 11 metros. Formigas como as saúvas ( Atta ), as quenquens ( Acromyrmex ), as lava-pés ( Solenosis ) e as tocandiras ( Odontomachus e Ectatomma ) também comem a polpa dos frutos de cinco tipos de cactos e três espécies da família das anacardiáceas, a mesma do umbu ( Spondias tuberosa ). Elas retiram toda a polpa dos frutos caídos no chão da mata e deixam as sementes completamente limpas. "Esse comportamento diminui o ataque de fungos e aumenta as taxas de germinação das sementes", diz Inara.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Riqueza oculta no sertão (parte II)

No fundo da lagoa

Como na região mais seca da Caatinga há anos em que chove apenas cerca de 300 milímetros por ano - seis vezes menos que na Mata Atlântica ou na Amazônia -, as plantas e animais adaptaram-se de modo a sobreviver com o mínimo de água, sem por isso perder em beleza ou diversidade. As plantas têm folhas pequenas e cascas grossas, que reduzem a perda de água. Nos exemplos extremos, cactos como o mandacaru ( Cereus jamacaru ) e o xique-xique ( Pilosocereus gounellei ) vivem com folhas reduzidas a espinhos. Entre os peixes, pelo menos 25 das 240 espécies identificadas conseguem adiar o nascimento à espera das chuvas: passam a maior parte do tempo na forma de ovos, que só eclodem quando as águas chegam, em algum momento entre fevereiro e maio. Esses peixes - chamados anuais - têm de 5 a 15 centímetros de comprimento e vivem em lagoas ou poças d'água de até 1 metro de diâmetro, que secam durante a estiagem.Mas há tempo para criar uma nova geração.

Antes de a seca chegar, os machos cortejam as fêmeas e as atraem para o fundo dessas pequenas lagoas, revestidas de lama e areia. Em seguida, dão um mergulho na lama, a fêmea solta os ovos e o macho os fecunda. Durante a estação seca, que pode durar quase um ano, o embrião se desenvolve lentamente dentro do ovo, sem romper a casca. "O embrião permanece em uma espécie de hibernação", explica um dos autores do livro, o biólogo Wilson Moreira da Costa, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Foi nos últimos anos que Costa descobriu amaioria dessas espécies, que os sertanejos chamam de peixes-de-nuvem, por acreditarem que nascem nas nuvens, antes das primeiras chuvas, como se fossem frutos de geração espontânea.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Riqueza oculta no sertão (parte I)

Nos anos 1960, Nelson Pereira dos Santos em Vidas Secas e Glauber Rocha em Deus e o Diabo na Terra do Sol apresentaram o sertão nordestino como um ambiente inóspito, seco e quase sem vida, perseguido por um Sol ofuscante. Agora, o mesmo espaço reaparece em Abril Despedaçado , de Walter Salles, e emBaile Perfumado , de Paulo Caldas e Lírio Ferreira. Coincidentemente, emerge também nos domínios da ciência um novo olhar sobre a Caatinga, único ecossistema inteiramente brasileiro - e o menos estudado. Cenário de intricados processos ecológicos, esse ambiente conhecido como sertão - uma área de 800 mil quilômetros quadrados, correspondente a quase metade dos nove estados do Nordeste - revela-se muito mais rico em espécies exclusivas de plantas e animais, como peixes, lagartos, aves e mamíferos, do que se imaginava. Nas 800 páginas do livro Ecologia e Conservação da Caatinga , lançado este mês, um grupo de 35 especialistas do próprio Nordeste e do Sudeste sintetiza os últimos 200 anos de pesquisas, acrescenta as descobertas mais recentes e desfaze de uma vez por todas a noção de que esse ecossistema, onde vivem 20 milhões de pessoas, é homogêneo e desinteressante.

sábado, 27 de agosto de 2011

VII EXCEFIC É UM SUCESSO!

 
A VII Exposição de Ciências e Cultura da Escola Figueiredo Correia, realizada no dia 26/08/11 rigorosamente como estava previsto em nosso calendário escolar, foi um verdadeiro sucesso e não foram poucos os que afirmaram que esta foi a melhor Feira de Ciências já realizada por esta Instituição de Ensino. Parabéns a todos os que se envolveram e contribuíram para com o sucesso deste evento e congratulações especiais aos professores e alunos que apresentaram projetos científicos e trabalhos de aprendizagem na VII EXCEFIC. Veja algumas fotos nos slides acima e abaixo e quem quiser detalhes e mais registros fotográficos acesse o orkut da escola ou o facebook. Abaixo o resultado dos projetos selecionados para a Feira Regional de Ciências e Cultura, inclusive da Extensão de Ensino:


Ciências Humanas e suas Tecnologias:
1º Lugar - Bullying e Cyberbullying em Iracema!? (Delete essa Ideia)
Professora Helena Lopes


Ciências Ambientais:
1º Lugar - O Mundo é Nossa Responsabilidade
Professor Jorge Nogueira


Matemática, Ciências da Natureza e suas Tecnologias:
1º Lugar - Um estudo sobre a influenza (Conscientização e uso preventivo da Malpighia emarginata)
Professor Douglas Moraes


Linguagens e Códigos e suas Tecnologias:
1º Lugar - Tocando a Nota (Musicalizando a Escola)
Maestro Roberto


Robótica Educacional
1º Lugar - A Inclusão da Robótica Educacional na Aprendizagem Escolar.

Professor Elano César


Projetos da Extensão de Ensino
1º Lugar - Bastiões: Comunidade Remanescente de Quilombo!? - (Ser ou Não Ser, Eis a Questão) Ciências Humanas
Professora Catiana Moraes


2º Lugar - Qualidade da água dos mananciais e problemas ambientais do Distrito de Bastiões - Ciências Ambientais
Professor Manoel Acrísio

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

VII EXCEFIC - Figueiredo Correia

Os preparativos para a VII Exposição de Ciências e Cultura da Escola Figueiredo Correia - EXCEFIC que será neste dia 26/08/11(amanha) já estão totalmente prontos, o nosso projeto terá como titulo "A fênix do sertão, nosso bioma ressurge das cinzas", porém nossos objetivos serão os mesmos. Será apenas uma amostra do projeto, não estaremos concorrendo para as feiras regionais!

Abraço, e sucesso a nós todos.




Luana, Nívia, Nathanny.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Corujinha/Caboré (Glaucidium brasilianum)


foto

Características: É a menor coruja do Brasil e uma das menores do mundo. Comprimento: 16,5 cm; peso: 63 g. O macho é bem menor do que a fêmea. Uma outra característica marcante desta ave é o seu canto, que é uma onomatopéia: sol-sol, sol-sol, sol-sol que vocaliza tanto à noite quanto de dia e de onde provem um dos seus nomes populares. 

O Sol-sol é muito ativo durante o dia, caçando outras aves, insetos, lagartos e pererecas. Bastante agressivo para seu tamanho, chega a abater presas maiores do que ele. Ao ser localizado pelas outras aves, é imediatamente cercado e “denunciado”, com pios e vôos especiais, os quais procuram afastar o Sol-sol do local. 
Possui duas colorações de plumagem, como em outras corujas. Existe uma forma cinza, com a cauda listrada de branco e peito claro bordejado de cinza, a cor dominante de toda a plumagem . É possível encontrar exemplares marrom avermelhados, onde a cauda é da mesma cor e quase não se distingue as faixas brancas. Nos dois casos, sobrancelha branca destacada. Em especial na plumagem cinza, a nuca possui penas singulares, formando como se fossem dois olhos. Dessa maneira, o Sol-sol confunde qualquer atacante, parecendo estar sempre de frente. Para as aves perseguindo-o, isso é suficiente para evitar contato direto. A plumagem avermelhada não possui essa característica ou ela é menos evidente.
Canta o ano inteiro, à noite ou de dia, com maior freqüência no período reprodutivo. São vários chamados, sendo o mais comum um assobio curto, constante e repetido por vários minutos, sem descanso.
Nidificação: Faz ninho em buracos de árvores e cupinzeiros. Põe de 2 a 5 ovos brancos.
Alimentação: Alimenta-se de pequenas aves, como sibites e, esporadicamente, de beija-flores, rãs, lagartixas e pequenas cobras. Bastante agressiva para seu tamanho chega a abater presas maiores do que seu próprio tamanho. Ao ser localizado pelas outras aves, é imediatamente cercado e “denunciado”, com pios e vôos especiais.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Plantas do Setão

Nestas Primeiras fotos temos a barriguda(Chorisia glaziovii) que na ocasião exibia suas lindas flores, esta árvore apresenta flores que necessitam de agente polinizadores por este motivo produz grande quantidade de néctar (líquido adocicado) que atraí vários agentes polinizadores, na segunda foto ha c um beija-flor desenvolvendo esta atividade. A polinização desenvolvida por pássaros é chamada de polinização ornitófila.






sábado, 23 de julho de 2011

Hoje eu recomendo esse site.

http://blogs.diariodonordeste.com.br/sertaocentral/

Ele é um blog criado pelo Jornal Diário do Nordeste que fala sobre tudo o que acontece nesse sertão de meu Deus, muito interessante.
Vale a pena conferir.

Maria Lua  ;)

domingo, 3 de julho de 2011

Flores do sertão

Apenas como um presente trago estas flores para vós, sem comentários específicos até mesmo porque elas dispensam comentários e eu também não conheço todas as espécies. Maravilha da natureza

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A mãe-da-lua ou urutau (Nyctibius griseus)

É incrivel o tamanho dos olhos e boca desta ave, sendo o bico minúsculo.

Esta ave traz consigo uma aura de mitos e lendas traçados a noites enluaradas no nosso sertão, acreditem meus amigos que muitos pais nos remotos lugarejos do sertão contam a seus filhos que: “a mãe-da-lua vem pegar as crianças que saem durante a noite” esta é uma entre tantas lendas que cercam esta ave magnífica.

Uma das crenças mais curiosas no poder sobrenatural do urutau é a que faz referências a sua posição face ao ciclo solar. Quando o sol nasce o pássaro volta sua cabeça para ele e acompanha o seu curso. Quando o astro caminha para o poente, começa então a entoar o canto dolorido "u - ru - tau".

Lendas a parte na verdade a mãe-da-lua ou urutau como é conhecido em muitos lugares tem nome científico Nyctibius griséus e é uma ave total mente pacífica “as vezes até demais” que possui uma enorme capacidade de camuflagem, está entre os animais ameaçados de extinção talvez por confiar demais nesta capacidade de camuflagem.


Nesta ocasião vemos uma fêmea e seu pequeno filhote, estes animais põem seus ovos em cavidades naturais na extremidade de troncos onde seu corpo parece uma extensão do tronco tornando-se praticamente invisíveis a olhos desavisados.



Na foto seguinte temos o detalhe do olho desta ave, percebam que mesmo de olhos fechados ela possui pequenas frestas por onde pode enxergar, pois se precisasse “abrir os olhos” para tal fim perderiam alguns pontos em camuflagem, sendo assim, mesmo de "olhos fechados" podem ver um predador que venha a se aproximar demais e voar.

O pequeno filhote com a plumagem inicial a qual será mudada ao longo do tempo. Ele já esta aprendendo os "macetes" da camuflagem!


terça-feira, 21 de junho de 2011

Ovos de Codorna-buraqueira, Cordoniz (Nothura boraquira)


foto

Características - Mede 27 cm. Seu colorido altera-se freqüentemente conforme a cor da terra que impregna a plumagem. É caracterizada pelas cores camufladas, que podem confundí-la com o ambiente (terra, folhas secas, moitas de capim etc), porem basicamente suas cores são: dorso preto com estreitas faixas transversais, cabeça e pescoço pardo-amarelados, garganta e abdome, brancos, tendo ainda um nítido topete vertical negro, tarsos amarelos..

O tamanho dos sexos pode variar muito.
Vivem aos casais nas baixadas, margens de riachos e capões, diferentemente da codorna-pequena que prefere os descampados. Ao serem avistadas preferem correr, só ocasionalmente voando.
Maior que a cordoniz-pequena é uma das melhores aves de caça da região, tem a carne branca e macia, por isso são muito perseguidas. Precisa de proteção.
Nidificação - Andam aos casais. A cor do ovo é chocolate-claro menos brilhante do que o de N.Maculosa. Os ovos são depositados diretamente no chão, chegando ao número de sete até oito por postura. O macho se incube da tarefa de chocar e criar filhotes, sistema de reprodução que envolve a poligamia. 
Alimentação - Comem não só bagas, frutas caídas, como folhas e sementes duras, (na região, principalmente das euforbiáceas: Faveleira - Cnidosculos phyllacanthus e Pinhão - Jatropha sp). Procuram pequenos artrópodes e moluscos que se escondem no tapete de folhagem apodrecida; viram folhas e paus podres com o bico à procura do alimento, jamais esgravatando o solo com os pés como fazem as galinhas. Catam carrapatos nos pastos e se aproveitam da movimentação do gado no meio da vegetação para apanhar insetos (por exemplo, gafanhotos), quando são espantados. Também cavam a terra à procura de raízes tenras e tubérculos, porém em pequena escala. Bebem regularmente sempre que houver água. Engolem pedrinhas; os filhotes dependem de alimento animal.
É ave exclusivamente terrícola, jamais pousando em arvores.

sábado, 28 de maio de 2011

Morcegos (Quiróptera)

Hoje temos os morcegos que como sabemos são os únicos mamíferos voadores, pertencem a ordem Chiroptera (Quiróptera) existindo diversas espécies. É comum as pessoas descreverem os morcegos como seres sanguinários que se alimentam de sangue e atacam qualquer ser que o possua, isto no entanto não passa de uma lenda, pois apenas três espécies de morcegos se alimentam de sangue (hematófagos ou vampiros), sendo que, destas, só uma, o Desmodus rotundus, se alimenta de sangue de mamíferos. Este é o morcego que normalmente transmite a raiva, mas nem todos estão contaminados. Além disso eles não saem por ai atacando qualquer ser não! Normalmente esperam o animal dormir para agir. As fotos foram tiradas na Bahia
    

domingo, 22 de maio de 2011

Poesia

Achei um tanto triste mas mesmo assim resolvi postar. 
Senhor!
Vós que fostes sábio ao criar os rios e os mares
Pareceis ter esquecido do nosso sertão
Vós que destes aos homens
A terra para dela tudo tirar
Não nos destes a mesma sorte
Porém hoje,oh Deus
Vejo quão generoso fostes
A nós GUERREIROS DE CAATINGA
Deste-nos a resistência ao Sol
A sapiência para da natureza tudo aproveitar
A força de vontade para continuar a lutar
E ante o inimigo jamais recuar
Obrigado,Senhor Deus,
Porque criastes um ambiente
Onde um ser humano comum não possa sobreviver
Pois só os perseverantes
E os fortes de espírito
Aqui conseguem lutar.
Pátria,Brasil,Sertão...
CAATINGA...
Gustavo Sampaio

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Andorinha pequena de casa[Notiochelidon cyanoleuca]




Comprimento: 13cm Identificação: as partes superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região negra da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca, o que a distingue da andorinha-de-sobre-branco (Tachycineta leucorrhoa). A divisão das cores é bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem manchas escuras na parte branca, o que a diferencia das outras andorinhas brasileiras, a não ser da andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea), que é bem maior. É uma das aves com distribuição mais ampla na América Latina, ocorrendo desde a Costa Rica até a Terra do Fogo, assim como desde o nível do mar até os Andes. A andorinha-pequena-de-casa está quase sempre presente em nosso dia-a-dia e na maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores.
Passam a maior parte do dia voando, só pousando em árvores, antenas e fios de eletricidade para descansar ou quando o tempo está ruim. Na natureza essas aves usam buracos em barrancos, escarpas e rochas tanto para nidificar quanto para pernoitar. Este hábito representou uma pré-adaptacao desta ave ao meio urbano, que se sente muito a vontade nas frestas de telhados ou qualquer outro espaço em nossas construções. O ninho é uma tigela feita de palha, as vezes cimentada com fezes de gado e recoberta por penas. Os ovos, geralmente de 3 a 5, são incubados pela fêmea enquanto o macho a alimenta. O casal se reveza na alimentação dos filhotes. É migratória, especialmente nos locais mais frios, mas ao contrário de outras espécies de andorinhas não realiza migrações muito longas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Jararaca-da-caatinga - Common lancehead (Bothrops erythromelas), em posição de ataque

Jararaca-da-caatinga (Bothrops erythromelas) é uma serpente da família Viperidae, subfamília, crotalinae, de hábitos noturnos ou crepusculares, que tem como habitat a caatinga nordestina. 
Morfologia Externa: marrom avermelhado até o cinza, manchas dorsais irregulares, lembrando trapézios. Possui faixa postocular. Ventre claro ligeiramente manchado em tons escuros.
É a serpente que mais provoca acidentes nesta região, sendo muito irritadiça e agressiva. Mede, em média, cerca de 60 cm, mas já encontrei um exemplar que media 76 cm. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma excelente camuflagem, sendo difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Reprodução: As jararacas são animais ovovivíparos. Isso significa que o embrião se desenvolve completamente dentro do ovo, mas esse ovo fica situado no oviduto da fêmea, ou seja, o ovo é "chocado" dentro da fêmea.
Sua alimentação constitui-se principalmente de pequenos roedores e pequenos lagartos tais como o calango verde (Cnemidophorus ocellifer), lagartixas como Tropidurus torquatus, Phyllopezus pollicaris e Hemidactylus agrius. 
Seu veneno é do tipo botrópico e seus sintomas locais são: dor intensa; formação de flictenas; engorgitamento ganglionar; necrose dos tecidos; e os sintomas gerais: hemorragia pelas mucosas (estômago, intestino, rim, boca, ouvido, útero), lesão dos tecidos (gangrena), taquicardia, alterações nervosas, podendo ocorrer a morte.


sábado, 30 de abril de 2011

Icterus jamacaii (Sofrê/Corrupião)



foto

Características: Uma das aves mais lindas do Brasil, muito popular por sua beleza e canto; chega a imitar compassos do Hino Nacional. Mede cerca de 20 cm. Tem a fronte, a cabeça, a nuca, parte anterior do dorso, penas rêmiges e cauda, negros; parte posterior do dorso e cobertura da cauda, amarelas; peito, ventre, uropígio e bordo anterior da asa, amarelo-alaranjado; mancha da parte externa da asa de cor branca. Íris amarelo-limão, bico fino com a mandíbula superior negra e a inferior cinzenta para a raiz, tarsos plúmbeos. Tamanho médio de 22cm. Vive em bandos familiares e separa-se em casais na época de reprodução, se tornando territorialista.

Quando fazem vôos longos em espaços abertos, movimentam a cauda caracteristicamente para baixo, enquanto batem as asas, parecendo ajudá-las a impulsionar o corpo. O movimento de asas também é peculiar, com várias batidas rápidas seguidas por intervalos pequenos de batidas mais intercaladas. Fazem um ruído único ao passarem em vôo.
Tem voz muito agradável e canto melodioso, enchendo a paisagem árida do sertão com verdadeira musica da natureza.
Nidificação: Pratica às vezes o nidoparasitismo, aproveitando ninhos abandonados de espécies como a casaca-de-couro, o joão-de-barro e o bem-te-vi. Reproduz entre a primavera e verão. Postura de 2 a 3 ovos com incubação de 14 dias em média, os filhotes saem do ninho em torno de 15 dias e passam a se alimentar sozinho aos 40 dias. Os filhotes nascem com a mesma coloração dos pais, apenas mais fosca "pena de ninho". Não há disformismo sexual, muito difícil reconhecer os sexos; macho e fêmea cantam. Jovens semelhantes.
Alimentação: Onívoros. Come frutos, sementes, insetos e aranhas. Aprecia a seiva das flores e os frutos dos cactus mandacaru (Cereus jamacaru) e xique-xique (Pilocereus gounellei). Defendem violentamente as suas fontes de alimento, seja contra aves da mesma espécie ou de espécies diferentes.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

coruja buraqueira (Athene cunicularia)

O animal de hoje é a  coruja buraqueira ou Athene cunicularia, que recebia anteriormente o nome deSpeotyto cunicularia novas fotos desta bela ave!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Comissão de Meio Ambiente - Dia Nacional da Caatinga

A Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável realiza nesta manhã audiência pública para discutir a situação atual de conservação da Caatinga e seu uso sustentável. O debate, sugerido pelo presidente da comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), ocorre no Dia Nacional da Caatinga (28 de abril). A audiência vai discutir formas de combate ao desmatamento e de obtenção de recursos para preservação ambiental.

Bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga ocupa cerca de 11% do território do País – são cerca de 850 mil km² que abrangem Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Sergipe e o norte de Minas Gerais – e constitui o principal ecossistema do Nordeste, com 932 espécies de plantas, 148 de mamíferos e 510 de aves.

“São plantas e animais adaptados à falta de água característica da região e às altas temperaturas”, explica a pesquisadora Lúcia Kill, da Embrapa Semiárido.


Bioma suscetível
Apesar de ocupada há séculos pelo homem, a Caatinga ainda não foi devidamente estudada, sendo um bioma bastante suscetível à ação humana. Segundo dados de 2008 do Ministério do Meio Ambiente, 45% do território estão desmatados. Um dos motivos é a extração ilegal de madeira para geração de energia.



“Entre 30% e 40% da energia do Nordeste é proveniente da lenha e do carvão. A lenha é retirada de forma não sustentável, inclusive para o abastecimento de polos industriais”, lembra o coordenador do Núcleo Bioma Caatinga do Ministério do Meio Ambiente, João Arthur Soccal Seyffarth.
Divulgação/MMA

População local é a grande prejudicada pela degradação do bioma.

Também são causas do atual processo de desertificação (degradação em terras secas) da Caatinga: o extrativismo mineral, a agricultura praticada de forma errônea e a pecuária.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel Cavalcanti, a população da região é a grande prejudicada pela degradação do bioma. Grande parte dos 27 milhões de pessoas que vivem na área original da Caatinga é carente e precisa da biodiversidade para se sustentar.

“A escassez de recursos naturais gera um êxodo rural. As pessoas migram em busca de oportunidades de trabalho e de recursos hídricos. É preciso criar condições para que a população permaneça na região, incentivando o extrativismo e o manejo sustentáveis”, afirma Cavalcanti. Para ele, investimentos em educação ambiental são fundamentais para mudar a situação.


Ações necessárias
Segundo Lúcia Kill, o combate à desertificação da Caatinga não passa por uma única ação. A cada problema, afirma, corresponderia um tratamento específico. O envolvimento do poder público, acrescenta, é primordial, pois o processo de recuperação é oneroso e a população da região não teria condições de arcar com os custos.



A pesquisadora sugere o fortalecimento da assistência técnica aos produtores e a valorização das espécies locais. “Em vez de trazer plantas exóticas, muitas vezes por falta de informação, é preciso valorizar as espécies nativas, que são adaptadas às peculiaridades da Caatinga.”
Divulgação MMA

Quipá é uma das 932 espécies de plantas da Caatinga.

Outra sugestão de Lúcia Kill passa pela criação de mais unidades de conservação na Caatinga. João Arthur Seyffarth lembra que apenas 8% do bioma são protegidos atualmente e uma das intenções do núcleo que coordena é aumentar esse percentual, principalmente por meio de parcerias com os estados.

O Ministério do Meio Ambiente, diz Seyffarth, vai criar um programa de sustentabilidade para a Caatinga. O objetivo é ordenar o manejo adequado dos recursos naturais, com previsão de plano de controle de desmatamento e fomento de atividades sustentáveis, como pecuária que não desmate, apicultura e extrativismo de produtos não madeireiros.

Experiências exitosas também vêm sendo colocadas em prática em assentamentos da região, segundo Seyffarth. Ele cita projetos que visam à economia de lenha e carvão, seja evitando a retirada em uma determinada área, triturando o material para aumentar seu rendimento ou catando o produto do chão.


PECs
Segundo João Arthur Seyffarth, a Câmara também pode contribuir para a recuperação da Caatinga, por exemplo, com a liberação de emendas parlamentares e a aprovação de uma política de combate à desertificação e também do pagamento de serviços ambientais prestados por produtores.



Também interessa ao Ministério do Meio Ambiente a aprovação pela Câmara de duas propostas de emenda à Constituição (PECs 115/95 e 504/10) que incluem o Cerrado e a Caatinga entre os biomas tidos como patrimônios nacionais. Essa inclusão, explica Seyffarth, viabilizaria a destinação de mais recursos para a conservação do bioma.
Brizza Cavalcante

Giovani Cherini: é preciso estimular o desenvolvimento sustentável da região.

O deputado Giovani Cherini afirma que a audiência de quinta-feira contribuirá para reforçar o apoio da Comissão de Meio Ambiente às propostas. “Fazer o debate sobre a Caatinga nesta comissão é fundamental para estimular nossos pares a engajar a Câmara no esforço para atingir o desenvolvimento sustentável do bioma”, diz o parlamentar.


Convidados
Foram convidados para a audiência:
- o coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Sarney Filho (PV-MA);
- o coordenador da Bancada do Nordeste, deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE);
- o diretor de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Francisco Campello;
- o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Ferreira de Souza Dias;
- o chefe da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE), Natoniel Franklin de Melo;
- o presidente da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema), Hélio Gurgel Cavalcanti.



A reunião está marcada para as 10 horas, no plenário 8.

Caatinga


A Caatinga é um bioma exclusivamente brasileiro e o mais expressivo da região Nordeste, ocupando cerca de 10% do território nacional e abrangendo, em parte ou no todo, os estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, além de pequenas áreas do Maranhão e de Minas Gerais. Nesse bioma, existem cerca de 900 espécies de plantas, entre elas, amburana, aroeira, umbuzeiro, baraúna, maniçoba, macambira, mandacaru, juazeiro, mandioca e cajueiro, e uma grande diversidade de fauna, abrigando centenas de espécies, entre aves, mamíferos e peixes. Caatinga é uma palavra que vem do tupi-guarani e significa mata branca. Isso porque sua vegetação seca costuma perder as folhas na época de pouca chuva, ficando com um aspecto entre o esbranquiçado e o cinzento.

Com solos rasos, clima quente, chuvas irregulares e, ainda, apresentando um elevado índice de evaporação, a Caatinga é um meio ambiente vulnerável. O equilíbrio desse bioma precisa ser respeitado com especial cuidado por estar situado numa das regiões semi-áridas com maior pressão demográfica do mundo, com baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) e por ser caracterizada historicamente por profundas desigualdades socioeconômicas. Com a cobertura vegetal reduzida a menos de 50% da área dos estados, a Caatinga enfrenta grandes desafios e precisa que nela se estabeleçam formas alternativas de sustento, que gerem desenvolvimento e garantam justiça social e conservação ambiental.
 

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Pássaros

O galo de campina (Paroaria dominicana) ave dona de um dos mais belos cantos do Brasil, é uma pena que justamente por esta característica ela seja tão perseguida pelos criadores que a retiram de seu habitat. 





Uma das mais belas obras da natureza é a genialidade civil do João de barro criando seu ninho com paredes rígidas de nome científico Furnarius rufus este pássaro usa barro úmido epequenos gravetos estruturando uma massa que faz sua “casa” perdurar por longos anos!

Mito: “O João de barro prende sua fêmea dentro da casa e deixa ela morrer de fome...” 
Ai esta a obra de engenharia:

sexta-feira, 25 de março de 2011



Piolho-de-cobra/Lacraia ou Centopeia (Scolopendra_gigantea)


Apresentam o corpo alongado e achatado dorso. Possuem na cabeça um par de longas antenas, um par de mandíbulas e dois pares de maxilas.
As lacraias ou centopéias são animais terrestres, de vida solitária e carnívoros, alimentando-se principalmente de minhocas, vermes, grilos, baratas, etc.. 
Inseto de hábitos noturnos, elas são muito ativas, correndo rapidamente a procura de sua presa que é detectada, e muitas vezes imobilizada, através da inoculação do veneno.
Alojam-se sob pedras, cascas de árvores, folhas no solo, troncos em decomposição. Em áreas residenciais são encontradas em hortas, entulhos, vasos, xaxins, sob tijolos e gostam de ficar em qualquer parte da casa que não receba luz solar e seja úmida. Seu esconderijo dá proteção não apenas contra os predadores, mas também contra a desidratação. São animais extremamente ágeis.
Os sexos estão separados em indivíduos diferentes (machos e fêmeas). A fecundação é interna: o macho deposita suas células sexuais no corpo da fêmea, dentro da qual encontram as células sexuais femininas.
São animais peçonhentos, uma vez que possuem veneno e podem dar picadas dolorosas, seu veneno não é muito ativo no homem, depende muito de cada pessoa.
Foto: euamoanatureza.wordpress. com/2010/09/22/lacraia-scolopendra-gigantea/

terça-feira, 22 de março de 2011

Pombinha, rolinha (Columbina picui)



foto

Ordem: Columbíformes 

Família: Columbidae
Características: Mede 16 cm. Na asa, a listra escura (iridescente, sob ótimas condições de luz) é característica. Ao voar, destaca-se a grande área branca da asa e outra área branca na cauda. Ao levantar vôo, tais áreas brancas podem confundi-la com a Fogo-apagou. Íris arroxeada, com uma fina listra escura até o bico. Acostuma-se com a presença humana e beneficia-se de plantios de grãos, aumentando sua presença nas áreas de cultivo. Também usa as estradas de terra, onde alimentam-se dos grãos dos capins das margens. É muito freqüente no “terreiro” da casa da fazenda. 
Nidificação: No período reprodutivo, constrói a pequena plataforma de galhos mal ajambrados característica da família com o formato de xícara rasa, forrado de penas, normalmente a 1 ou 2 m de altura, às vezes localizado no beiral dos telhados das fazendas. Os machos cantam intensamente. Dois ovos são postos, chocados pelo casal, que alimenta os filhotes até depois de sua saída do ninho.
Alimentação: Granívora - Alimenta-se de grãos que cata no solo, juntamente com os grãos engole pequenas pedrinhas que auxiliam na trituração dos mesmos.
Embora não sejam inteiramente sociáveis, na busca por água formam grandes bandos nas imediações das aguadas, cacimbas, lagoas, etc.