sábado, 28 de maio de 2011

Morcegos (Quiróptera)

Hoje temos os morcegos que como sabemos são os únicos mamíferos voadores, pertencem a ordem Chiroptera (Quiróptera) existindo diversas espécies. É comum as pessoas descreverem os morcegos como seres sanguinários que se alimentam de sangue e atacam qualquer ser que o possua, isto no entanto não passa de uma lenda, pois apenas três espécies de morcegos se alimentam de sangue (hematófagos ou vampiros), sendo que, destas, só uma, o Desmodus rotundus, se alimenta de sangue de mamíferos. Este é o morcego que normalmente transmite a raiva, mas nem todos estão contaminados. Além disso eles não saem por ai atacando qualquer ser não! Normalmente esperam o animal dormir para agir. As fotos foram tiradas na Bahia
    

domingo, 22 de maio de 2011

Poesia

Achei um tanto triste mas mesmo assim resolvi postar. 
Senhor!
Vós que fostes sábio ao criar os rios e os mares
Pareceis ter esquecido do nosso sertão
Vós que destes aos homens
A terra para dela tudo tirar
Não nos destes a mesma sorte
Porém hoje,oh Deus
Vejo quão generoso fostes
A nós GUERREIROS DE CAATINGA
Deste-nos a resistência ao Sol
A sapiência para da natureza tudo aproveitar
A força de vontade para continuar a lutar
E ante o inimigo jamais recuar
Obrigado,Senhor Deus,
Porque criastes um ambiente
Onde um ser humano comum não possa sobreviver
Pois só os perseverantes
E os fortes de espírito
Aqui conseguem lutar.
Pátria,Brasil,Sertão...
CAATINGA...
Gustavo Sampaio

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Andorinha pequena de casa[Notiochelidon cyanoleuca]




Comprimento: 13cm Identificação: as partes superiores são azul-metálicas, mas dependendo da incidência da luz parecem negras. As asas e a cauda são negras, inclusive nas partes inferiores. A região negra da parte inferior da cauda vai até a altura da cloaca, o que a distingue da andorinha-de-sobre-branco (Tachycineta leucorrhoa). A divisão das cores é bem nítida. Não há manchas brancas nas partes escuras, nem manchas escuras na parte branca, o que a diferencia das outras andorinhas brasileiras, a não ser da andorinha-doméstica-grande (Progne chalybea), que é bem maior. É uma das aves com distribuição mais ampla na América Latina, ocorrendo desde a Costa Rica até a Terra do Fogo, assim como desde o nível do mar até os Andes. A andorinha-pequena-de-casa está quase sempre presente em nosso dia-a-dia e na maior parte dos locais onde ocorre basta olhar para o céu em dias de tempo bom que elas estarão lá, dando um verdadeiro show com suas acrobacias aéreas enquanto caçam insetos voadores.
Passam a maior parte do dia voando, só pousando em árvores, antenas e fios de eletricidade para descansar ou quando o tempo está ruim. Na natureza essas aves usam buracos em barrancos, escarpas e rochas tanto para nidificar quanto para pernoitar. Este hábito representou uma pré-adaptacao desta ave ao meio urbano, que se sente muito a vontade nas frestas de telhados ou qualquer outro espaço em nossas construções. O ninho é uma tigela feita de palha, as vezes cimentada com fezes de gado e recoberta por penas. Os ovos, geralmente de 3 a 5, são incubados pela fêmea enquanto o macho a alimenta. O casal se reveza na alimentação dos filhotes. É migratória, especialmente nos locais mais frios, mas ao contrário de outras espécies de andorinhas não realiza migrações muito longas.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Jararaca-da-caatinga - Common lancehead (Bothrops erythromelas), em posição de ataque

Jararaca-da-caatinga (Bothrops erythromelas) é uma serpente da família Viperidae, subfamília, crotalinae, de hábitos noturnos ou crepusculares, que tem como habitat a caatinga nordestina. 
Morfologia Externa: marrom avermelhado até o cinza, manchas dorsais irregulares, lembrando trapézios. Possui faixa postocular. Ventre claro ligeiramente manchado em tons escuros.
É a serpente que mais provoca acidentes nesta região, sendo muito irritadiça e agressiva. Mede, em média, cerca de 60 cm, mas já encontrei um exemplar que media 76 cm. A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma excelente camuflagem, sendo difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Reprodução: As jararacas são animais ovovivíparos. Isso significa que o embrião se desenvolve completamente dentro do ovo, mas esse ovo fica situado no oviduto da fêmea, ou seja, o ovo é "chocado" dentro da fêmea.
Sua alimentação constitui-se principalmente de pequenos roedores e pequenos lagartos tais como o calango verde (Cnemidophorus ocellifer), lagartixas como Tropidurus torquatus, Phyllopezus pollicaris e Hemidactylus agrius. 
Seu veneno é do tipo botrópico e seus sintomas locais são: dor intensa; formação de flictenas; engorgitamento ganglionar; necrose dos tecidos; e os sintomas gerais: hemorragia pelas mucosas (estômago, intestino, rim, boca, ouvido, útero), lesão dos tecidos (gangrena), taquicardia, alterações nervosas, podendo ocorrer a morte.